Erval Seco

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Abandonada, Fonte Nova vira ‘abrigo’ de mendigos e também crianças carentes

Interditado desde a queda de parte da arquibancada que provocou mortes em Salvador, estádio virou um postal negativo para a capital baiana



A Fonte Nova está em estado cada vez mais decadente. Pelo menos é essa a impressão de quem passa nas imediações do estádio. Interditado desde novembro do ano passado, quando a queda de parte da arquibancada superior matou alguns torcedores em Salvador, o local agora está tomado por moradores de rua.

O forte mau cheiro pode ser sentido de longe, a as crianças, praticamente sem roupas, correndo atrás de esmolas, dão um tom ainda mais dramático ao cenário de miséria ali construído. Ao perceberem que estão sendo fotografados, os mendigo se irritam, levantam de seus acampamentos e xingam.

A reportagem do GLOBOESPORTE.COM procurou o ex-jogador Bobô, diretor da Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Subesb), por dois dias consecutivos, para comentar essa situação, mas não obteve resposta positiva. Por intermédio da assessoria de imprensa, ele alegou indisponibilidade de agenda.

O setor de comunicação da Subesb apenas informou que a administração do estádio tem se esforçado para reforçar com grades a segurança da Fonte Nova, e que ao mesmo tempo tem pedido para Polícia Militar e prefeitura tomarem uma atitude. É grande, porém, o número de portões quebrados e proteções violadas.

Logo depois da queda do estádio, há quase um ano, o Governo da Bahia tinha decretado a implosão do local. Mais tarde, no entanto, essa idéia foi abortada. E agora, a Subesb trabalha para iniciar uma restauração do estádio pensando em ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.





Leandro Canônico/GLOBOESPORTE.COM
Buraco de onde caíram os torcedores está visível Mas até agora nada saiu do papel. O projeto até existe, mas as obras ainda não começaram, e o buraco por onde caíram os torcedores está à vista de todos que passam perto da Fonte Nova. No plano de reconstrução, o anel superior seria retirado e apenas a parte inferior continuaria e seria revitalizada.

O GLOBOESPORTE.COM tentou também entrar no estádio para tirar fotos internas do estado atual do local, mas não recebeu autorização para isso.

O que não faz mais parte dos arredores do estádio é a estátua de bronze de Pelé, que teve os braços e a taça Jules Rimet roubados no meio do ano passado. Segundo a assessoria da Subesb, ela foi retirada do local para ser restaurada e se encontra em poder do governo.


http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL802371-9825,00-ABANDONADA+FONTE+NOVA+VIRA+ABRIGO+DE+MENDIGOS+E+TAMBEM+CRIANCAS+CARENTES.html

Danny acredita em vaga na Libertadores

Zagueiro colorado deve ser o substituto de Índio contra o Atlético-PR
O treino do Internacional nesta quinta-feira no Beira-Rio foi realizado com portões fechados. Mas o substituto de Índio, suspenso, está praticamente definido. Após o trabalho, Danny Morais confirmou que deve ser o titular contra o Atlético-PR, às 18h20m (de Brasília) de sábado, no Beira-Rio, pela 30ª rodada do Brasileirão.

– O Tite tem até amanhã (sexta) para definir. Mas acho que sou eu que vou jogar – revela.

Danny também disse que o grupo ainda acredita na classificação para a Libertadores.

– Ainda mantemos o sonho de chegar à Libertadores. Internamente já nos foi passado o percentual de aproveitamento que temos que atingir – conta.

O zagueiro deve ser titular, até mesmo porque Álvaro só voltou aos treinos com bola nesta semana. A equipe provável tem: Lauro; Ângelo, Danny, Bolívar e Gustavo Nery; Edinho, Magrão (Andrezinho), Ramon e D’Alessandro; Alex e Nilmar.

Efeito suspensivo muda de novo o time - Volta de Léo e Réver deve manter o esquema 3-5-2 contra a Portuguesa


O técnico do Grêmio, Celso Roth, enfrentou nesta semana muitas indefinições em relação ao time que entra em campo para enfrentar a Portuguesa, em duelo marcado para as 18h10m (de Brasília) deste domingo no Canindé, pela 30ª rodada do Brasileirão. Na tarde desta quarta, os zagueiros Léo e Réver e o atacante Morales foram suspensos. Um dia depois, o STJD liberou os três para atuarem até um novo julgamento.

Na tarde desta quinta, Roth promoveu um treino fechado no Estádio Olímpico. Ele que, na quarta, havia treinado na formação 4-4-2, deve voltar a adotar o 3-5-2 com a volta de Léo e Réver.

Jean deve deixar o time. Se Pereira tiver condições, Thiego também retorna ao banco de reservas. No setor ofensivo, o Grêmio poderá ter Perea, recuperado de lesão, que pode compor a dupla ofensiva com Morales. Mas Soares continua no time a princípio.

O Grêmio deve entrar em campo neste domingo com a seguinte formação: Victor; Léo, Pereira (Thiego) e Réver; Felipe Mattioni, Rafael Carioca, Willian Magrão, Douglas Costa e Souza; Soares (Perea) e Morales.

Hamilton vence Massa no primeiro dia - Inglês domina os dois treinos livres e não dá chances a rivais


Lewis Hamilton foi o melhor do primeiro dia de treinos livres para o GP da China, que será disputado no próximo domingo em Xangai. Com o tempo marcado na primeira sessão, o inglês da McLaren, que tem cinco pontos de vantagem para Felipe Massa no Mundial de Pilotos, ficou 0s390 à frente do brasileiro da Ferrari, seu rival na luta pelo campeonato.

A Rede Globo transmite o treino classificatório para o GP da China na madrugada de sexta para sábado, às 3h (horário de Brasília), e a corrida, de sábado para domingo, às 5h, já no horário de verão. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real a luta pela pole e a prova.

Fernando Alonso, vencedor das duas últimas corridas, em Cingapura e no Japão, foi o terceiro mais rápido, a 0s606 de Lewis Hamilton. O finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, aniversariante do dia, marcou o quarto tempo, 32 milésimos atrás do companheiro. O atual campeão do mundo ficou uma posição à frente de Nelsinho Piquet, da Renault, marcou o quinto tempo do dia, apenas 70 milésimos mais lento que Alonso. Heikki Kovalainen completou os seis primeiros.

Felipe Massa ficou na segunda posição desta sexta-feira


O italiano Jarno Trulli, da Toyota, ficou em sétimo, seguido pelo australiano Mark Webber, da RBR. Robert Kubica, terceiro colocado no Mundial de Pilotos e ainda com chances remotas de título, foi o nono, quase um segundo atrás de Hamilton. Sebastien Bourdais, da STR, errou no final do segundo treino, atolou na caixa de brita, mas ainda marcou o décimo tempo.

Com o problemático carro da Honda, Rubens Barrichello fechou a tabela de tempos desta sexta-feira. Mas ele ficou apenas uma posição atrás do companheiro, o inglês Jenson Button, o 19º. Os dois carros da Force India, com Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil, respectivamente 17º e 18º, ficaram à frente da equipe japonesa.

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Para quem gosta da sua sogra - que maldade

Como que tem gente que não gosta da sua sogra, se não fosse ela você não teria a filha dela!!

Drogas e mais drogas - até onde vai esse mal?

Ao menos 25 pessoas ficaram feridas no confronto entre policiais militares e civis na tarde desta quinta-feira (16), nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual paulista, na zona sul. O número é de reportagem publicada nesta sexta-feira na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Mesmo com o enfrentamento, o primeiro entre as forças policiais em SP, a Polícia Civil decidiu não encerrar a greve, que já dura um mês. Lideranças dos policiais civis em greve afirmaram que a paralisação da categoria no Estado de São Paulo vai continuar. "Mais do que nunca, agora a greve vai continuar", disse o presidente do Sindicato dos Investigadores de São Paulo, João Rebouças.

Repórter Paulo Toledo faz relato do confronto; ouça

A intenção dos policiais civis era pressionar o governo a retomar as negociações e, para isso, pretendiam ser recebidos pelo governador José Serra (PSDB). A Polícia Militar foi chamada para impedir que a passeata --com cerca de 2.000 policiais-- se aproximasse da sede do governo.



A marcha era escoltada por policiais de dois grupos de elite da Polícia Civil --GOE (Grupo de Operações Especiais) e Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos)-- que tentaram impedir a subida dos grevistas à sede do governo, bloqueando as vias com as motos da polícia.

No choque entre policiais civis e PMs foram usadas bombas de efeito moral (gás lacrimogêneo), balas de borracha e a cavalaria para conter os policiais grevistas. O confronto danificou viaturas da Polícia Militar, do GOE e do Garra danificadas.

Treze vítimas foram levadas para o hospital Albert Einstein, próximo ao local do protesto; cinco foram atendidas no hospital Itacolomy Butantã e outras cinco na unidade Morumbi do hospital São Luiz.

No final da noite desta quinta, a assessoria do Albert Einstein informou que todos os feridos apresentam quadro de saúde estável e que cinco deles já foram liberado. O Itacolomy informou que três dos cinco atendidos foram liberados; e, segundo o São Luiz, um dos pacientes, com fratura exposta em um dos dedos da mão direita, foi transferido para o hospital São Leopoldo. Outra vítima atendida no São Luiz sofreu queimaduras de terceiro grau na região abdominal.

Motivação

O governador José Serra (PSDB) afirmou que a manifestação dos policiais civis teve motivação político-eleitoral. "Nessa manifestação estiveram cerca de mil pessoas, e a Polícia Civil tem 35 mil efetivos. Portanto trata-se de minoria. Mais ainda, nem todos que estão na manifestação são da Polícia Civil. Tem CUT, Força Sindical, outros sindicatos, partidos políticos, deputados de outros partidos, todos chamando para a manifestação, com uso claramente político-eleitoral", disse.

As afirmações do governador foram rechaçadas por lideranças dos manifestantes. O delegado André Dahmer, diretor da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo), culpou o governo do Estado pelo confronto. "Nós não queremos guerra. O governo não quer diálogo. Ele [governo] quer guerra."

O presidente do Sindicato da Polícia Civil de Campinas e região, Aparecido de Carvalho, também acusou o governo estadual pelo confronto. "É uma irresponsabilidade sem tamanho um governador, que se diz democrático, sabendo que homens armados vêm reivindicar salários e dignidade, colocar a PM, que é uma co-irmã, armada, correndo todos os riscos. O saldo disso poderiam ser diversas mortes de policiais."

As negociações entre grevistas e governo entraram em um impasse no dia 9 de outubro, quando um acordo parecia estar próximo. Na ocasião, lideranças dos policiais e representantes do governo se reuniram para buscar um consenso.

Uma proposta feita informalmente pelo governo acenava com reajuste salarial de 6,2%, extinção da 4ª e 5ª classe e a redução de três para dois níveis de salários adicionais. Os grevistas apresentaram uma contraproposta durante a reunião, que não foi aceita pelo governo. Desde então, o diálogo foi rompido.