Erval Seco

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O DUNGA E A SELEÇÃO

Entre as muitas manias que temos uma delas é a de criticar o técnico da Seleção Brasileira. Seja ele quem for. Com currículo ou sem currículo, o cabra que lá estiver virará Geni e todos jogarão pedra. Não é diferente com o Dunga. Pouco importa se o trabalho tem mais acertos do que erros _ o que é fato _ e também não interessam as dificuldades que todos os técnicos de seleções no mundo encontram para montarem suas equipes.
Por mais que se procure, até com o auxílio de uma lupa, ninguém vai encontrar uma seleção que esteja a jogar um futebol de primeira. Foi criada uma idéia de que sempre haverá encanto e beleza quando uma seleção entra em campo, especialmente a brasileira, mas a combinação destas duas palavras quando a bola começa a rolar está cada vez mais difícil.
Atribuem todos os males da Seleção Brasileira ao fato de o time ser treinado pelo Dunga. Vejo de forma diferente. Temos problemas que transcendem ao técnico, seja ele o Dunga, o Manuel ou o Francisco. A safra não é das melhores _ basta olhar os relacionados para melhores do mundo _ e temos muita dificuldades para aceitar isso. Vivemos e nos alimentamos com a idéia de que somos os melhores do mundo. Menos! Com tempo, a Seleção Brasileira pode apresentar um futebol melhor. Basta que o técnico possa trabalhar com um prazo razoável. Como aconteceu na Copa América, ano passado na Venezuela. O técnico era o Dunga e o Brasil foi campeão.

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